terça-feira, 30 de agosto de 2011

Danças foclóricas do Centro Oeste


No Centro Oeste existem várias danças folclóricas que embelezam e enriquecem a sua cultura. Abaixo citarei algumas dessas danças:
Ø  Caninha-verde – consta de uma roda de homens e mulheres que cantam e dançam permutando de lugares e formando pares. Os textos cantados são tradicionais e circunstanciais, acompanhados por viola, violão e pandeiro.
Ø  Catira – semelhante à existente no sudeste, esta dança é executada por homens que sapateiam, rodopiam e palmeam um ritmo sincopado, intercalando com moda de viola, executada por dois violeiros.
Ø  Cavalhada - É uma representação da batalha entre mouros e cristãos durante a invasão da Península Ibérica. Com a vitória dos cristãos, os mouros acabam convertidos. 
Ø  Cururu- A festa relembra o domínio do cristianismo na região hoje formada por Portugal e Espanha. Em Goiás, a mais famosa ocorre em Pirenópolis.Canto formado por trovas repentistas, chamadas originalmente de carreiras ou linhas, cantadas por vários "pedestres" em agradecimento a um santo. Os instrumentos são viola artesanal feita com árvores nativas e ganzá (tipo de reco-reco) de bambu. Foi levado a Mato Grosso pelos bandeirantes. Era inicialmente dançado, hoje é só cantado.
Ø  Mascarados - Originária dos costumes indígenas, foi modificada e enriquecida pelos colonizadores espanhóis e portugueses. Dura cerca de 2 horas e meia, com diferentes passos, e exige grande esforço físico. Por isso, antigamente só os homens participavam. O grupo dos mascarado é composto de um marcante e doze pares. A apresentação divide-se em 12 partes: cavalinho é a entrada, depois vem a Primeira Quadrilha, Segunda Quadrilha, Trança-fita e Joaquina, Arpejada, Cara-dura, Maxixe de Humberto (assim foi chamada porque foi composta pelo músico Humberto da banda do mascarado), Carango, Lundu e, por fim a Retirada. Apresenta-se com fantasias de coloridos exuberantes predominado as cores vermelho e amarelo. Usam uma máscara confeccionada uma tela de arame, que após colocada em forma de madeira caracteriza um rosto na modelagem final, muita tinta é atirada por cima em várias camadas que farão a aparência de pele, ficando assim muito bem camuflado. Cada participante usam na cabeça um vistoso chapéu com plumas e espelhos em outros adornos.Os dançarinos se embalam em temas singulares, são acompanhados por uma banda, sendo os principais instrumentos o saxofone, tuba e pistão, além de tambores e pratos.
Ø Tambor – executada com um solista no centro de um círculo formado pelos dançadores. O ritmo é marcado por tambores e o canto é coletivo. A coreografia, desenvolvida pelo solista, distingue partes que recebem denominações específicas: “Jiquitaia”, “Serrador”, “Negro-velho”. A troca de solistas no centro da roda se processa através da umbigada.
Ø Vilão – dança de conjunto cujos participantes se subdividem pela função: Batedores, Balizadores, Músicos, Regente e Chefe do grupo. Organizados em semicírculo, os Batedores, trazendo longos bastões de madeira, dão batidas nos bastões do parceiro, ao ritmo da marcação do apito do Regente e da execução musical da banda. Há uma série de movimentos que compreendem giros de corpo, volteios dos bastões, troca de lugares, encerrando com uma sequência de sete outros gestos rapidíssimos, chamados “Cerradinhos”, que constam de batidas realizadas com os batedores agachados.
Ø  Procissão do fogaréu- Manifestação de tradição religiosa que relembra a prisão de Jesus Cristo por soldados romanos mascarados. A mais bem produzida ocorre no município de Goiás (GO), antiga capital do Estado, a 135 quilômetros de Goiânia.

Ø  Siriri- Típica de Mato Grosso, tem como característica a troca de casais. É marcada pelo som do mocho (espécie de tambor em forma de banco, feito com madeira e couro de boi). O nome vem de siriricar, o movimento feito pelo pescador na pesca com anzol e reproduzido pelos dançarinos ao escolher o par.

Ø  Marimbondo-Marimbondo é uma dança popular de composição fácil, apreciada principalmente no Estado de Goiás. É mais um divertimento no qual o bailarino revela sua habilidade de dançarino-equilibrista, enquanto os circunstantes acompanham seus movimentos com interesse e algazarra. O fracasso do dançarino exibicionista é sempre motivo de graça para a assistência. Instrumentos musicais: pandeiro e cuíca.

Ø  Palminha- Palminha é uma modalidade de quadrilha rural. É muito apreciada no Brasil Central, principalmente em Goiás. Representa mais um divertimento, no qual os participantes se entretêm com cordialidade e alegria. Dançam homens e mulheres ao mesmo tempo, aos pares. Instrumento musical: Orquestra regional.

Ø  Recortado- O Recortado lembra o Cateretê, do qual recebe influência, embora contraste com este pela sua vivacidade e por ser mais movimentado. É mais dançado no Brasil Central. Indumentária: caipira típica da região. Instrumentos musicais: viola.

Ø  Serra Moreninha- Serra Moreninha é uma dança popular muito apreciada nos pousos de foliões do sul de Goiás. É uma espécie de bailado. Está classificada entre as danças de salão. Instrumentos musicais: orquestra regional.

Ø  Volta Senhora- Volta Senhora é quadrilha que faz parte dos diversos motivos do Fandango, do qual ela é a mais vistosa em efeitos coreográficos e cenográficos, sendo ela dançada principalmente no Estado de Goiás. Instrumento musical: viola.

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